No dia 27 de maio, outros seis estados brasileiros receberam a certificação de área livre de febre aftosa sem vacinação, que até então era exclusividade de Santa Catarina
Com novos estados brasileiros credenciados como área livre de febre aftosa sem vacinação, o ex-governador Raimundo Colombo defende que o momento exige que Santa Catarina marque mais presença no exterior para proteger a economia.
SC possui desde maio de 2007 certificado de Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação, conferido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Esse documento internacional diferenciou o estado, permitindo acesso aos mercados mais exigentes e competitivos do mundo, para venda de produtos de origem animal como carnes de suínos e aves e produtos lácteos.
“Foi o reconhecimento dessa condição de excelência sanitária que também nos permitiu conquistar de 2011 a 2018 mercados exigentes, como o Japão, EUA e Coreia do Sul, compradores que alavancaram as exportações catarinenses”, lembra Colombo.
Até maio de 2021, SC era o único estado do Brasil com essa certificação, o que dava mais competitividade, gerando mais empregos e mais desenvolvimento em comparação aos demais estados do Brasil. Mas no dia 27 de maio, outros seis estados brasileiros também receberam a certificação, inclusive os vizinhos Paraná e Rio Grande do Sul.
“Parabenizo todos os estados pela conquista, importante notícia para o agronegócio brasileiro. Mas é também o momento do Governo de Santa Catarina agir, trabalhar de forma diferenciada, ampliar as conquistas que tivemos até aqui, fruto da união histórica de esforços do governo e do setor privado. Evitar o vaivém de impostos e mudanças jurídicas que espantam investidores. Ampliar mercados construindo novos diferenciais competitivos, começando com liderança em sustentabilidade e respeito ao bem-estar animal. Mostrar que nossa produção é qualificada e marcar, cada vez mais, presença no exterior. Os catarinenses não podem pagar a conta por omissões do Governo”, finaliza.
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