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Raimundo Colombo

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Colombo agradece engenheiros pelo apoio na restauração da Ponte Hercílio Luz

Candidato participou do Café com Candidatos, promovido pelo Sindicato dos Engenheiros de Santa Catarina



Ao participar do Café com Candidatos, promovido pelo Sindicato dos Engenheiros de Santa Catarina, na manhã desta segunda-feira, 5 de setembro, o ex-governador e candidato ao Senado pela coligação Bora Trabalhar! (União Brasil, PSD e Patriota), Raimundo Colombo, agradeceu pelo apoio recebido de todas as entidades da categoria no acompanhamento e na conclusão das obras de restauração da Ponte Hercílio Luz, em Florianópolis.


Colombo lembrou de todos os caminhos percorridos pelo Governo do Estado, desde a decisão de romper com a empresa inicialmente responsável pela recuperação da ponte até a contratação, com dispensa de licitação, da portuguesa Teixeira Duarte, que finalizou a obra no final de 2019. “Realizamos coisas importantes, precisamos resgatar e valorizar a participação dos engenheiros nesse trabalho. Estivemos na sede da American Bridge, a empresa dos Estados Unidos que construiu a ponte entre 1922 e 1926, mas ela desistiu de fazer a obra de restauração em razão da crise econômica vivida pelo Brasil e indicou os portugueses”, afirmou.


Pelo fato de ter sido realizada sem licitação e para evitar problemas futuros, lembrou que a obra da Hercílio Luz foi totalmente documentada. “Cada parafuso velho e novo foram fotografados, para ter a movimentação completa e absoluta. Foi uma grande vitória da engenharia catarinense e dos profissionais pela confiança e transparência”, destacou Colombo.


No encontro, o candidato ao Senado observou também que a reforma política é a mãe das reformas. “Se você não arrumar isso, não arruma o resto. Nós temos 26 partidos com representação parlamentar na Câmara Federal. Isso é uma esculhambação”, salientou. “No Senado, são 81 parlamentares em 16 partidos. Não funciona. Pode trocar as pessoas, as siglas partidárias. Vai continuar dando errado. Tem que fazer isso.”


Colombo lembrou a interferência e a falta de harmonia entre os poderes. “Em 1995 conseguimos aprovar a lei da reforma partidária que entraria em vigor em 10 anos, impondo cláusula de barreira progressiva e o fim das coligações nas eleições proporcionais. Um dos partidos questionou a forma de votação e recorreu ao Supremo Tribunal Federal. O ministro Marco Aurélio Mello sentou sobre o caso e só deu parecer dez anos depois, determinando que a mudança ocorresse por emenda constitucional. Só agora em 2022 que a cláusula de barreira entra para valer”.


Colombo citou também o caso do piso salarial dos enfermeiros, sem entrar no mérito de estar certo ou errado, para destacar mais uma vez a falta de harmonia entre os poderes. “A Câmara dos Deputados votou a favor do piso, com restrições, de que deveria ser de forma escalonada, o Senado aprovou, o presidente da República sancionou e um ministro do STF suspendeu os efeitos. Isto gera uma insegurança, uma instabilidade, uma desarrumação e não tem quem conserta. Por que não se ajustou antes”, lamentou Colombo, ao destacar que 80% das decisões do Supremo são monocráticas.


Raimundo Colombo afirmou, ainda, que a democracia vive um momento rico e interessante. “As pessoas dizem o que querem, o que não querem, o que aprovam e não aprovam, de quem elas gostam e não gostam e isso é maravilhoso”, afirmou. “Há uma mudança, uma maturidade e um novo jeito de enxergar que é muito desafiador. É muito bom e vamos aprender com isso. Estamos início da caminhada e sinto que vem coisa boa, mesmo os desafios sendo muitos”.

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